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Descrição

Autodenominados Maguta, os Ticuna são o mais numeroso povo indígena na Amazônia brasileira. Com uma história marcada pela entrada violenta de seringueiros, pescadores e madeireiros na região do rio Solimões, foi somente nos anos 1990 que os Ticuna lograram o reconhecimento oficial da maioria de suas terras. Hoje enfrentam o desafio de garantir sua sustentabilidade econômica e ambiental, bem como qualificar as relações com a sociedade envolvente mantendo viva sua riquíssima cultura. Não por acaso, as máscaras, cestarias e desenhos e pinturas desse povo ganharam repercussão internacional. A arte Tikuna expressa a capacidade de resistência e afirmação de sua identidade.

Confeccionados em larga escala para venda, os cestos pacarás de consumo doméstico são mais simples, com pouca ou nenhuma decoração. Assim como as peneiras e os tipitis, os cestos confeccionados para comercialização trazem um enorme acervo de grafismos ticuna, como tchamoata tchicu (“escama de peixe samoatá”), duri peatü (“asa de borboleta”), toõ peatü (“asa de gaivota”) e tututchi matü (“cobra”). Um dos motivos mais presentes – não só na cestaria, mas também nas máscaras rituais – denomina-se paiwecü matü, caracterizado por losangos em sequência, que seria o desenho da “aranha d’água”. O trabalho de confecção de pacarás, aturás, peneiras e tipitis é geralmente feminino.

Comprimento/Largura: 22cm

Altura: 38cm